Pesquisadores de várias empresas podem estar vivendo na Lua quando astronautas da Nasa partirem para visitar um asteroide na década de 2020, revelou um estudo sobre futuras missões espaciais humanas.
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O estudo da Bigelow Aerospace, encomendado pela Nasa, mostra "bastante empolgação e interesse de várias empresas" para tais empreendimentos, disse Robert Bigelow, fundador e presidente da empresa com sede em Las Vegas.
A gama de projetos vai de pesquisas farmacêuticas a bordo de habitats na órbita da Terra a missões para a superfície da Lua, disse Bigelow na quinta-feira, citando um esboço do estudo, que será lançado dentro de algumas semanas.
A Nasa pretende dar prosseguimento ao programa da Estação Espacial Internacional com visitas de astronautas a um asteroide em 2025, e a Marte cerca de uma década mais tarde.
O orçamento proposto pelo presidente Barack Obama para o ano fiscal que começa em 1º de outubro solicita US$105 milhões para a agência espacial norte-americana começar a trabalhar na missão de encontrar um pequeno asteroide e reposicioná-lo ao redor da lua, para uma futura visita de astronautas.
Mas empresas privadas, incluindo a Bigelow Aerospace, têm mais interesse na própria Lua, disse Bigelow a repórteres em uma teleconferência na quinta-feira.
William Gerstenmaier, chefe de operações espaciais da Nasa, disse na teleconferência que "é importante para nós saber que há algum interesse em atividades na Lua e atividades na superfície lunar".
"Podemos tirar proveito do que o setor privado está fazendo" em áreas como transporte espacial, sistemas de suporte à vida e outras tecnologias necessárias para uma viagem além da órbita da estação espacial a 400 km, acrescentou.
A Bigelow Aerospace pesquisou cerca de 20 empresas, bem como agências espaciais estrangeiras e organizações de pesquisa, para realizar o estudo da Nasa, que a empresa se comprometeu a financiar.
Bigelow não fez segredo sobre sua ambição de possuir, alugar e operar habitats espaciais infláveis na órbita da Terra e na Lua.
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